Fundação ReViVer

The Universe Has A Way Jesus Christ

The Universe Has A Way Jesus Christ
O Universo Tem Jeito Jesus Cristo Slogan da Campanha Mundial da Fraternidade 2012

The Universe Has A Way Jesus Christ

The Universe Has A Way Jesus Christ
O Universo Tem Jeito Jesus Cristo - Slogan da Campanha Mundial da Fraternidade 2012/2013

Cristo Jesus Nosso Eterno Senhor

Cristo Jesus Nosso Eterno Senhor
Jesus Cristo Coroado Com Uma Coroa de Espinhos

Jesus The King Of Infinite Universe

Jesus The King Of Infinite Universe
Jesus O Rei do Universo Infinito - Slogan da Campanha Mundial da Fraternidade 2012/2013

Gênesis II - Give Glory The Lord

*** Florestas Tropicais e Boreais ***


Em todas as três regiões, as florestas cumprem sua tarefa de absorver o dióxido de carbono do ar, mas a absorção de luz e a evapotranspiração variam muito. Nas zonas tropicais, as florestas têm um efeito geral significativo na diminuição da temperatura. O solo é muito úmido e, assim, por meio da evapotranspiração, as árvores ficam cobertas por nuvens baixas que criam um pequeno albedo (intensidade de luz refletida por uma superfície). Em áreas não-tropicais, Caldeira explica, “o fator mais significativo é se há neve no solo durante o inverno”. Se uma floresta cobre uma extensão cheia de neve, exerce uma forte influência no aquecimento por causa da pouca cobertura de nuvens, resultante de uma eficiência menor na evaporação da água. A formação deficiente de nuvens, aliada à intensa absorção de luz pelas árvores “supera em muito efeito de resfriamento decorrente do armazenamento de carbono”, ele diz. Uma simulação de 150 anos do desmatamento em todo o mundo descobre que as florestas
tropicais são escoadouros de carbono e que as florestas boreais contribuem para o aquecimento. Antes das lâmpadas fluorescentes e do etanol, a primeira opção contra o aquecimento global era plantar árvores. Afinal, as florestas refrescam a atmosfera absorvendo o dióxido de carbono do ar. No entanto, um novo estudo publicado pelos Proceedings of the National Academy of Sciences afirma que, em algumas partes do mundo, outros efeitos climáticos das florestas podem cancelar as vantagens decorrentes de sua capacidade de seqüestrar carbono. Utilizando um modelo climático tridimensional, a equipe de pesquisa simulou um desmatamento global completo e estudou os efeitos da devastação em regiões de latitudes diferentes, como as zonas tropicais e boreais. Aparentemente, esses escoadouros naturais de carbono cumprem efetivamente o que se espera apenas nas regiões tropicais; em outras áreas, eles não têm nenhum impacto ou chegam mesmo a contribuir para o aquecimento do planeta. Na verdade, de acordo com esse modelo, até o ano 2100, se todas as florestas fossem cortadas e deixadas para apodrecer, a temperatura global anual diminuiria em mais de 0,5 ºF. “Não tenho certeza se esse pequeno resfriamento é necessariamente significante, mas acabar com todas essas floretas produziu pouquíssimas mudanças na temperatura”, diz o co-autor da pesquisa Ken Caldeira, ecologista da Carnegie Institution do Departamento de Ecologia Global de Washington em Stanford, na Califórnia. “O interessante é que o resultado global é produto de reações muito diferentes em diferentes latitudes”. As árvores possuem três grandes funções no clima: elas absorvem o carbono que obtêm na atmosfera, causando resfriamento; suas folhas verdes escuras absorvem a luz do Sol, aquecendo a superfície da Terra; e elas absorvem a água do solo, que por sua vez evapora na atmosfera, criando nuvens baixas que refletem os raios quentes do Sol (um mecanismo conhecido como evapotranspiração, que também leva ao resfriamento). Esses três fatores – e o segundo vem sendo amplamente ignorado em modelos climáticos até agora, de acordo com Caldeira, juntos produzem resultados muito diferentes nas principais latitudes estudadas: a zona equatorial tropical; as latitudes médias, que incluem a maior parte dos Estados Unidos; e as áreas boreais, que são subárticas e incluem uma boa porção do Canadá, Rússia e as extremidades mais ao norte.